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| Foto: Pintura de Fábio Vidotti |
Com uma coleção de telas que trazem como característica principal cenas da arquitetura urbana de São Luís, o artista plástico Fábio Vidotti abre hoje, às 19h30, a exposição . A mostra, em cartaz na galeria Maggiorasca (Av. Litorânea), pode ser vista até o dia 7 de maio, das 16h às 23h.
Serão 15 trabalhos em óleo sobre tela, pintados com as mãos, espátula e pincel. Nos trabalhos o artista expõe vilas pintadas em estilo figurativo. Embora o tema não tenha surgido em ocasião das comemorações aos 400 anos de São Luís, Vidotti observa que sua pintura é uma homenagem à cidade. “Minhas vilas representam o berço da cultura maranhense. São nos becos, nas periferias, nas vilas, como costumo chamar, que os movimentos culturais nascem e se manifestam com mais força”, opina o pintor.
Radicado no Maranhão desde 1982, o artista lança mão de cores fortes e formas figurativas, marcas registradas de Vidotti, para construir um cenário vibrante. “Gosto de tons que inspirem alegria e minha intenção, neste momento, não é fazer uma crítica ao descaso público com essas comunidades, mas exaltar o seu lado poético”, comenta.
Entre as obras em cartaz está a tela pintada ao vivo em rede nacional de televisão, durante programa que doou uma casa para uma menina do município de Pinheiro, no Maranhão. Na ocasião, Vidotti presenteou a pinheirense com uma de suas telas. Nesse contexto de solidariedade, o artista também doou uma tela para a Casa Cor, que será leiloada e os recursos arrecadados destinados para uma entidade que cuida de crianças em São Luís. “O mundo precisa da solidariedade das pessoas. Por isso, sempre que eu posso utilizo a minha arte para ajudar a quem precisa”, acredita.
Trajetória - Premiado em diversos concursos locais, Fábio Vidotti nasceu em Belo Horizonte. Em 1982, mudou-se para São Luís, trazido pela Alumar, empresa onde trabalhou por 20 anos. Já morou em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Apaixonado por São Luís, o artista descobriu primeiro seu amor pela escultura. Seus guerreiros, feitos em aço retorcido, já lhe renderam alguns prêmios. Na pintura realizou mais de 40 exposições e mais de 20 com esculturas.
Viddoti não se acomoda e vive em busca de novas experiências. A mistura de arte e tecnologia é a sua mais recente descoberta. Essa nova linguagem reúne materiais como placas-mãe, chips e cabos de computadores. As obras sugerem uma reflexão sobre a natureza. Para o artista, as mudanças frenéticas na tecnologia afetam diretamente o meio ambiente, o que reforça o caráter educativo de seu trabalho.
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